caminhava de cabeça baixa
lembrando-se das outras vidas
que desconhecia...
De sorriso esquecido
olhos fechados à luz
mãos amarradas às memórias
suspirando...
Será esta a vida das vidas?
das vidas perdidas
ou das vidas que se perdem
para se encontrarem...
Nuvens de poeiras
formaram-se à sua passagem
tudo o que ficou se perdeu
tudo o que viu não existiu...
Soltou-se por essas ruas
numa noite que pareceu eterna
apenas o vazio sem limites
e sem compreensão...
Hoje acordou finalmente
e vê que tudo o que sentiu
por essas ruas obscuras
não passa de memórias...

3 comentários:
é bom quando conseguimos chegar a esse estado de memórias indiferentes ... às vezes leva muito tempo.
Beijinhos e bom fds*
leva...muito mesmo...
beijinho da ci
A sensibilidade feita poesia.
Gostei!
Bj
Enviar um comentário