Seguia por caminhos desiguais
no espaço e no tempo
numa busca incansável de sensações
procurava o amor
escondido nos olhares
tímidos do mundo
O amor que acabou por descobrir
guardou-o nunca o partilhou
procura o momento certo
para o soltar
aos quatro ventos
Amor amor
serás sempre a base
para as palavras
os sonhos
O segredo da vida
revela-se no saber amar
com sentidos
sem sentidos
sem tempos
nem contratempos
nem pontos
Nasce na primeira pessoa
murmura-se em vogais desiguais
a igualdade de ser
Ser simplesmente amor
terça-feira, 14 de setembro de 2010
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Sede de ser
Estranho querer sem ter
que envolve
um corpo de calor esquecido
uma miragem distante
sede de ti
amor
sede de te ter
de te absorver
como uma fonte
que jorra
das pedras virgens
de uma floresta selvagem
sede de ti amor
de continuar a te querer
quando de mim
te esqueces
quando de ti
me lembro
sede de te querer
sem te ter
sede de amor
sede de ser
que envolve
um corpo de calor esquecido
uma miragem distante
sede de ti
amor
sede de te ter
de te absorver
como uma fonte
que jorra
das pedras virgens
de uma floresta selvagem
sede de ti amor
de continuar a te querer
quando de mim
te esqueces
quando de ti
me lembro
sede de te querer
sem te ter
sede de amor
sede de ser
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Perder-se por amor
Perder-se-ia
vezes sem conta
nos seus sonhos
de amor
amor
estranho amor por "algo"
Segui-lo-ia até
aos confins do mundo
navegaria por mares
nunca navegados
ao sabor do doce
de uma pele de seda
Toque nunca sentido
mas tão esperado
que se confunde com o real
Irreal perder
num amor esquecido
uma sede de ter
sem nunca o ter bebido
Perdida assim
num amor sem fim
pelas coisas
pelo mundo
num amanhecer
de palavras soltas ao vento
que a perde
num sonho
de nuvens e luzes
abrindo novos caminhos
sonho ou ilusão?
Apenas uma doce sensação...
vezes sem conta
nos seus sonhos
de amor
amor
estranho amor por "algo"
Segui-lo-ia até
aos confins do mundo
navegaria por mares
nunca navegados
ao sabor do doce
de uma pele de seda
Toque nunca sentido
mas tão esperado
que se confunde com o real
Irreal perder
num amor esquecido
uma sede de ter
sem nunca o ter bebido
Perdida assim
num amor sem fim
pelas coisas
pelo mundo
num amanhecer
de palavras soltas ao vento
que a perde
num sonho
de nuvens e luzes
abrindo novos caminhos
sonho ou ilusão?
Apenas uma doce sensação...
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Páginas rasgadas
Páginas escritas
a tinta de lágrima salgada
foram uma a uma
dando forma
a um livro de desassossego
palavras que surgiram
de um abstracto
torpedo de emoções
confuso mas transparente
amava sem amor
odiava com amor
até que a fonte secou
e as folhas se rasgaram
em formas disformes
nada do que foi escrito
sobreviveu
mas tudo o que sentiu
ficou marcada em cada ruga
de um corpo cansado
Desistiu
não por fraqueza
mas por desilusão
triste ilusão
numa realidade
seca e estagnada
O livro fechou-se
e desta história
nunca se saberá o fim
porque foi apenas sentida
sem sentido
a tinta de lágrima salgada
foram uma a uma
dando forma
a um livro de desassossego
palavras que surgiram
de um abstracto
torpedo de emoções
confuso mas transparente
amava sem amor
odiava com amor
até que a fonte secou
e as folhas se rasgaram
em formas disformes
nada do que foi escrito
sobreviveu
mas tudo o que sentiu
ficou marcada em cada ruga
de um corpo cansado
Desistiu
não por fraqueza
mas por desilusão
triste ilusão
numa realidade
seca e estagnada
O livro fechou-se
e desta história
nunca se saberá o fim
porque foi apenas sentida
sem sentido
Subscrever:
Mensagens (Atom)