Quanto o preto dos meus olhos
se escondem no branco dos teus
esquecem-se os dias
perdem-se os Invernos
que vou contando
pelas palmas das minhas mãos
Quando o preto
dos meus pensamentos
se manifesta sem aviso
tudo fica perdido
o calor mais distante
o amor mais quebradiço
Quando a tua sombra
se afasta da minha
o meu corpo estremece
os meus dias desalinham
Como viver sem ti?
se em mim estás
num equilíbrio
como um vento brando
que afasta
o pó preto dos meus dias
Cidália Oliveira
terça-feira, 26 de agosto de 2014
sábado, 8 de março de 2014
Mulher
Mulher
Entre o silêncio
deslizou o corpo esguio
como mulher se ergueu
como mulher se forjou
a ferro e fogo
cultivou desafios
alinhou segredos
secou tristezas
amou sem limites
fez-se mulher
entre linhas
e suspiros
Entre o silêncio
deslizou o corpo esguio
como mulher se ergueu
como mulher se forjou
a ferro e fogo
cultivou desafios
alinhou segredos
secou tristezas
amou sem limites
fez-se mulher
entre linhas
e suspiros
Texto & Fotografia
sábado, 18 de janeiro de 2014
Destinos quebrados
As mesmas mãos
num vasto e triste silêncio
Fez-se do desgosto o gosto
de lábios vazios
da culpa uma insónia
num breve rodopio
Trapos do destino
que me queimam as raízes
sem leme
sem rumo
Restos de suspiros
de amargos dias
Ficam-me os flocos de neve
que se confundem
na imensidão do tempo
Cidália Oliveira
num vasto e triste silêncio
Fez-se do desgosto o gosto
de lábios vazios
da culpa uma insónia
num breve rodopio
Trapos do destino
que me queimam as raízes
sem leme
sem rumo
Restos de suspiros
de amargos dias
Ficam-me os flocos de neve
que se confundem
na imensidão do tempo
Cidália Oliveira
Texto & Fotografia
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