Cidália Oliveira (Texto&Foto)
Espalhou sonhos
entre prosas de assimétricas
embaladas em folhas
de palavras irregulares
Regou uma vida
que se repetiu
em cada quebra de luar
em cada quebra de luar
Talhou uma melodia
de palavras soltas
com uma voz que falhou
e uns olhos que secaram
no desespero vivo
de um verão tardio
de palavras soltas
com uma voz que falhou
e uns olhos que secaram
no desespero vivo
de um verão tardio
Um tempo de dois dias
em que a vida se esmoreceu
um sorriso que ficou
em que a vida se esmoreceu
um sorriso que ficou
um vazio que se esqueceu
uma simples reticência
numa frase incompleta
Fez-se ao silêncio
entre as páginas
de um livro
de origens apagadas
e de liberdade tremida
uma simples reticência
numa frase incompleta
Fez-se ao silêncio
entre as páginas
de um livro
de origens apagadas
e de liberdade tremida
Respirou o mesmo ar
de ontem
com a saudade
a navegar na boca
Numa liberdade de ser
sem se questionar
de ontem
com a saudade
a navegar na boca
Numa liberdade de ser
sem se questionar