terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sede de ser

Estranho querer sem ter
que envolve
um corpo de calor esquecido
uma miragem distante

sede de ti
amor
sede de te ter
de te absorver
como uma fonte
que jorra
das pedras virgens
de uma floresta selvagem

sede de ti amor
de continuar a te querer
quando de mim
te esqueces
quando de ti
me lembro

sede de te querer
sem te ter
sede de amor
sede de ser


2 comentários:

Elvira disse...

Estranho é o amor, que nos dá sede de amar um amor escorregadio, ausente, mas presente na esperança ...

Bonito e sentido!
Elvira Almeida

Miguel disse...

Ci,

Antes de mais, parabéns pelo teu espaço e obrigado pelo teu convite pelo Facebook ...!

A sede do amor é infinita ...

BOM FDS!