domingo, 4 de setembro de 2011

Vermelho vestida


Tempo finito
vermelho vivo
cor de chama
em fogo

Natureza estática
verde envolto
cristalino vento
entre duas cordas

Menina eras
em tempos rotos
mulher te fizeste
em raro tempo

Saudade efémera
alimento foste
fado de poeta
poema gemido
de uma guitarra usada

Seguiu a vida
a mulher
de vermelho vestida
seguiu e segue

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