Demasiadas caras
Na pele de um só corpo
Uma só alma
Uma só vontade
De adaptar a vida
As infinitas escolhas
De lua em lua
Foi-se escondendo
Colhendo paciência
Entre os ramos confusos
De uma árvore que cresceu
Com mil pontas sem rumo
Dia por dia
Olho por olho
Volto as tuas mãos
Amor que me leva
Que me transforma
Amor a mim
Na mais simples forma
Egocêntrica do ser
Que me assumo ser
Cidália Oliveira
1 comentário:
Fico feliz por teres voltado a publicar poesia.
Já tinha saudades de ler excelentes poemas como este.
Boa semana, minha querida amiga Ci.
Beijos.
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