num vasto e triste silêncio
Fez-se do desgosto o gosto
de lábios vazios
da culpa uma insónia
num breve rodopio
Trapos do destino
que me queimam as raízes
sem leme
sem rumo
Restos de suspiros
de amargos dias
Ficam-me os flocos de neve
que se confundem
na imensidão do tempo
Cidália Oliveira
Texto & Fotografia
2 comentários:
Ci, minha querida amiga, antes de mais quero agradecer-te teres voltado Perdemo-nos há imenso tempo, mas nunca é tarde para reatar o que foi interrompido.
Vejo que estás a escrever boa poesia. Parabéns, este poema é magnífico.
Tem uma boa semana.
Beijo.
Tenho um novo blogue.
O endereço está no que conheces, no último post.
Beijo.
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