Esculpidos no gelo
olhos de cristais
soltaram-se no silêncio
de um porquê perdido
Rodou a lua
num amanhecer lento
penumbra de saudade
face quente
encanto de um abrigo
entre dedos
Beijou o tempo
no compasso
de um doce relento
sonho entre folhas
de uma madrugada rugosa
misturada à poeira
que o pensamento deixou
Sentiu verdade
nas mentiras
que foi colhendo
enganou o passado
cobrindo de ouro
o presente
1 comentário:
Devias continuar a escrever poesia.
Porque fazes excelentes poemas, como este.
Beijo, minha querida e "velha" amiga Ci.
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