Solidão de prata
Afogaram-se
os cabelos da musa
num mar de olhar perdido
na prata de um amor
sem tempo
Brilharam purpuras
aromatizadas e cristalizadas
em pó de sonhos
nas retinas de uns olhos
cheios de sabores
Calou-se o tempo
no conforto do silêncio
entre cada fragmento
de um beijo
Rasgaram-se as nuvens
envolvendo o caís
numa solidão de prata
Sentir inocente
inocência sentida
no relevo
da boca do tempo
o teu tempo
2 comentários:
o seu blog tem poemas magníficos
voltarei em breve
um abraço
csantos
http://clsantos.blogspot.com/
Lindo, Ci! Como sempre!
LSP
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